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AS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR.



O coordenador pedagógico surgiu com as transformações na educação entre as décadas de 70 a 90. A partir das transformações sociais, políticas, econômica a mudança de valores, a escola se tornou frágil a desvalorização dos profissionais provocou situações de desanimo na educação, resultada de políticas educacionais formatadas e despejada nas escolas sem um planejamento, sem a participação dos professores. Surge a figura do coordenador professor pedagógico em meios a essas inovações educacionais voltadas para projetos diferenciados, porém sem nenhuma qualificação o que comprometendo o bom desempenho de sua função. A figura do coordenador foi fruto de um de uma concepção progressista, onde as novas formas de gestão escolar e processo ensino aprendizagem foram postas em pratica. Hoje, o coordenador convive com péssimas condições de trabalho faltam as condições objetivas, formação técnica, materiais favoráveis, organização coletiva, entre outros fatores,prejudicando assim sua real função a de coordenar,planejar e acompanhar todo o processo didático pedagógico .
Quais as reais atribuições deste profissional que é de suma importância no ambiente escolar?
Atualmente, a principal função deste profissional é o de mobilizar diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola para extrair o melhor de cada um em prol de uma educação de qualidade e levar o alunos ao aprendizado. Essa é a visão que Freire (1982) defende ao descrever que o coordenador pedagógico é, primeiramente, um educador e como tal deve estar atento ao caráter pedagógico das relações de aprendizagem no interior da escola. Ele leva os professores a resinificarem suas práticas, resgatando a autonomia docente sem, se desconsiderar a importância do trabalho coletivo.
Por isso, o coordenador tem a obrigação de conhecer cada um dos seus profissionais fazendo com que cada um ofereça o seu melhor para o crescimento da qualidade da escola e consequentemente melhorar a educação como um todo.
O coordenador pedagógico propõe estudos, discussões e revisão do Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, estimula a inter-relação entre projetos didáticos e assegura a unidade da ação pedagógica, acompanha o processo avaliativo escolar e institucional e cuida dos aspectos organizacionais do ensino: coordenação de reuniões pedagógicas; elaboração do horário escolar; organização das turmas; distribuição de professores; organização e conservação de material e equipamentos didáticos; planejamento e coordenação do Conselho de Classe. Também é assegurado no âmbito da coordenação pedagógica a articulação entre gestão e organização da escola, mediante o exercício de gestão democrática (participativa, descentralizadora e autônoma).
O coordenador pedagógico é um agente de mudanças no cotidiano escolar:
Promovendo um trabalho de conexão com a gestão escolar(discutindo que a integração é o caminho para a mudança, por isso, o planejamento do trabalho pedagógico deve acontecer de forma participativa e democrática).
Realizar o trabalho pedagógico de forma coletiva, defendendo que a mudança só acontece se todos se unirem em torno de um objetivo único;
Mediar a competência docente, considerando os diferentes saberes, experiências, interesses e o modo de trabalhar dos professores, criando condições para intervenção e auxílio;
Desvelar a sincronicidade do professor e torná-lo reflexivo, criando condições que levem o professor a analisar criticamente os componentes políticos, interrelacionais, sociais, culturais e técnicos de sua atuação;
Investir na formação continuada do professor, de forma reflexiva, problematizadora e investigativa, transformando-a sob a direção do Projeto Político Pedagógico da escola;
Incentivar práticas curriculares inovadoras, propondo aos professores a descoberta de novas práticas, que acompanham o processo de construção e vivência do ato de ensinar e aprender;
Criar oportunidades para o professor compartilhe suas experiências, ao incentivar que o professor se posicione de forma integral e aprendiz em relação a dinâmica da escola;
Procurar atender às necessidades e desejos de todos que compõem a escola, o coordenador precisa estar sintonizado com os contextos social, cultural e educacional da escola, captando as necessidade e anseios da comunidade escolar.

a) Desenvolver um trabalho harmônico dentro da escola;
b) Conversar diretamente com os professores sobre o desempenho discente;
c)Acompanhar e avaliar o professor em relação ao que faz e como faz o seu próprio trabalho;
d) Assessorar o trabalho do professor (transmitindo sugestões de atividades);
e) Descentralizar as decisões a respeito da ação docente;
f)Criar situações para a solução dos problemas que surjam no grupo de professores;
g) Procurar subsídios que facilitem a ação docente;
h) Discutir diferentes maneiras de trabalho e comunicando experiências;
I)Elogiar o que positivo e esclarecendo o que considera negativo;
j)Incentivar os professores a avançar em seus estudos;

k)Organizar as condições de trabalho do professor como material de ensino;


Olhando por este angulo, o coordenador pedagógico não é aquela figura que detêm super poderes como a maioria que esta investido neste cargo. Mas sim, aquele que é responsável pelo bom andamento de todo trabalho pedagógico no ambiente escolar. Seu papel é fazer um trabalho em grupo, pois atende a muitos professores, alunos e todos os setores do ambiente escolar. Por ser grupal, ele deve planejar momentos onde possa ouvir o todo, pois uma escola não se constrói só, é de suma importância a participação de toda equipe escolar para ter um avanço em suas metas e objetivos. Dessa forma conseguirá alcançar o todo e fazer uma união com o grupo de profissionais que compõem a equipe escolar. O coordenador é aquele agente de transformação no cotidiano escolar, responsável pela construção e reconstrução do projeto político pedagógico.


NOVOA (2001), 
a experiência não é nem formadora nem produtora. É a reflexão sobre a experiência que pode provocar a produção do saber e a formação“ com esse pensamento ainda é necessário destacar que o trabalho deve acontecer com a colaboração de todos, assim o coordenador deve estar preparado para mudanças e sempre pronto a motivar sua equipe





Infelizmente muitas Reuniões Pedagógicas são usadas apenas para discussão de textos ou reclamações, o famoso “ lavar a roupa suja em público “, onde nada de concreto é resolvido. Os Professores saem frustrados porque acham que foi um desperdício de tempo e que tudo continuará na mesma.
Os professores, bem como, toda equipe escolar precisam de suporte, apoio, motivação, incentivo Por isso, elabore dois tipos de Reuniões: Coletiva e Individual. Na Reunião Coletiva discutam novas ferramentas e estratégias para melhorar:comportamento do aluno, indisciplina, rendimento do aprendizado
gerenciamento da sala de aula. Na Reunião Individual realize o monitoramento de todos esses itens, para isso o coordenador deverá criar as próprias Fichas de Controle e Acompanhamento de cada Turma. A cada bimestre, basta estabelecer com clareza os objetivos 
Gerais no Planejamento Anual e a cada bimestre realizar o monitoramento desses objetivos por meio de Fichas e Relatórios previamente elaborados. Como foi sugerido crie a Ficha de Sondagem com as dificuldades dos alunos, assim você terá objetivos bem específicos para atingir com cada Turma. Nas Reuniões Coletivas e Individual, forneça as ferramentas e estratégias para o Professor alcançar essas metas.
Crie momentos para unir essa equipe, que possibilite conhecer melhor cada um dos seus funcionários. Momentos de descontração e relaxamento, assim sua equipe vai começar ver que você se preocupa com ele e vai procurar fazer o melhor porque se sentirá parte de um todo.
Jogue limpo com sua equipe, não menospreze o conhecimento que esse profissional trouxe na bagagem da vida e a experiência que adquiriu em outras unidades escolares, faça 
isso, e você irá se surpreender com os resultados. Por que a escola é como uma corrente e cada elo dessa corrente representa um funcionário da escola que faz parte da equipe educativa da unidade escolar.

















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