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A IMPORTÂNCIA DE ENSINAR MÚSICA EM SALA DE AULA.






Uma das primeiras explicações formais sobre a natureza da arte musical reveste-se de caráter fantástico: é a ideia pitagórica segundo a qual o universo se constituiria de sete esferas cristalinas que emitem em seu movimento concêntrico as respectivas notas da escala em perfeita harmonia. A teoria da música tem como objetivo a elaboração de um conjunto de disciplinas e interpretações gerais sobre os elementos e estruturas musicais. Desenvolver a sensibilidade estética que alimenta a alma e o espírito através da música e entender o segredo de como transformar partituras em melodias cheias de emoção Imaginem o mundo sem música. Que tédio seria... aliás, não haveria vida, porque a alma estaria morta. A música é um dos principais ingredientes para a manifestação dos nossos sentimentos e emoções. Tristeza, alegria, medo, coragem, saudade, dor, paixão, amor, etc... todos esses sentimentos são uma prova da existência da nossa alma. A música tem o poder de manifestar todos esses e outros sentimentos, nos dando a certeza de estarmos vivos, de existirmos para o universo. A música pode ter várias aplicações na nossa vida. Poderá alguém "apreciar" um poema lido num idioma que não se domina? Para "apreciar" é preciso compreender.
Como afirma Holahan (1986): "One develops true appreciation for music by understanding music. To understand music, one must experience and learn music as sound, not as metaphors, descriptions, or as analogies to other art forms (p. 152). “E - acalmem-se os cépticos! - porque dentro das possibilidades de compreensão do possível há ainda espaço de sobra para a incompreensão e para o inefável.
O legado mais significativo da música grega antiga foi sua teoria escrita. A fragmentação dos restos conservados e a impossibilidade de reconstituir suas formas de execução dificultam a compreensão dessa antiga prática musical. Parece evidente, porém, o importante papel da matemática nas concepções teóricas. Suas origens costumam ser atribuídas a Pitágoras (século VI a.C.), que se baseou provavelmente em fontes egípcias e caldeias. As conclusões pitagóricas sobre a disposição dos intervalos, depois registradas por Euclides e Platão, atenderam plenamente às necessidades da música ocidental. Até o século IX da era cristã, o esplendor alcançado pela civilização islâmica em diversos pontos de seu império permitiu um renascimento cultural inspirado em textos greco-romanos, sobre os quais se debruçaram várias escolas de tradução. Preocupada, sobretudo com a perfeição melódica das composições, a cultura islâmica desenvolveu as formas vocais e os sistemas de afinação de instrumentos interpretação e da criação. A teoria, a partir do século XVII, teve no estudo da harmonia (matéria referente à organização dos sons simultâneos em torno de um centro tonal) sua linha de frente. O estabelecimento do atual sistema de afinação única para todos os instrumentos, chamado de temperamento igual, abriu o caminho para as composições orquestrais do classicismo e romantismo. Já no século XIX, Richard Wagner, a grande figura do drama musical germânico, ditou regras universais sobre a concepção da ópera como espetáculo resultante da combinação de várias artes. A enorme complexidade harmônica transgrediu as normas clássicas de composição e incorporou elementos e sons considerados capazes de ameaçar ou dissolver a própria harmonia. Essa tendência se explicitou em várias escolas do século XX, como a serial, a aleatória, a concreta etc., até o ponto em que a ancestral definição de música -- como sucessão de sons com um sentido específico que os diferencia do ruído -- foi alterada pela incorporação de todo tipo de material sonoro. Quase toda a música culta ocidental, entre o século XVI e o início do século XX, foi composta sob a égide do tonalismo. Nos séculos XIX e XX, os compositores ocidentais começaram a usar, com freqüência cada vez maior, notas não-pertencentes à escala diatônica, criando variantes, e essa tendência estimulou a produção de novas escalas. Os limites do tonalismo passaram a ser sentidos como cerceadores da liberdade. A escala de tons inteiros (formada por seis notas separadas por intervalos de um tom) foi usada pelo francês Claude Debussy e outros, sobretudo na França e na Inglaterra, o que a tornou conhecida como escala impressionista. Escalas micro tonais, com intervalos menores que o semitom, também apareceram no século XX ao lado de novas propostas -- entre as quais a do dodecafonismo, novo sistema de composição que não se baseia em nenhuma escala, mas na construção de outro tipo de seqüência, conhecida como série -- e de uma revalorização das estruturas modais anteriores. Trabalhar músicas em sala de aula não é um bicho de sete cabeças, como muitos fazem questão de afirmar. Aprender brincando e com prazer é um recurso maravilhoso que deve ser utilizado por todos professores. 
A música é considerada como o elemento enriquecedor para o desenvolvimento humano. Através da música a criança aprendi e cria um canal de comunicação com colegas e professores. Por que a música oferece esta magia que inunda o ambiente da sala de aula. Por meio do contato com a música a criança interage melhor e melhora o seu relacionamento interpessoal tanto com a família quanto com todos os agentes educativos da escola.
A educadora musical Elvira Drummond (2010) fala  da importância da música para o hemisfério direito e esquerdo do cérebro. Para  a autora, essa prática ajuda a ativação dos neurônios, promovendo desenvolvimento motor e social ao processo de aquisição da linguagem. A educadora 
afirma que está cientificamente comprovado que a música amplia as redes neurais, o que ajuda o desenvolvimento cognitivo. O ensino da música ou ensinar com a música( no caso da educação infantil) ajuda à criança na aquisição do conhecimento e ajudando assimilar melhor os conteúdos em sala de aula. A criança que tem acesso com atividades musicais terão uma melhor qualidade de vida, pois a criança que prática a arte de cantar  libertam-se do stress, e isso facilita na concentração e no humor do aluno.
A música no processo de ensino-aprendizagem é uma oportunidade de agregar conhecimento histórico-cultural e que ela não é uma atividade inata, mas sim uma atividade construída pelo homem e uma atividade aprendida através das interações humanas e o professor pode utilizar esse recurso como ferramenta para ensinar e também desenvolver nos alunos as capacidades de imaginação, de compreensão e do respeito a regras para uma melhor convivência social, promovendo a, disciplina o que facilitará o aprendizado escolar.


 O princípio do direito universal da educação para todos está contemplado por 
meio da LDB 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sancionada 
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo então ministro da educação Paulo 
Renato em 20 de dezembro de 1996. A Lei, em seu artigo Art. 26, § 2º, deixa clara a 
obrigatoriedade do ensino da arte, sendo esta componente curricular obrigatória nos 
diversos níveis da educação básica com objetivo de auxiliar o desenvolvimento dos 
alunos.






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