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A importância dos brinquedos e brincadeiras na educação infantil.




A criança pequena é iniciada na brincadeira por pessoas que cuidam dela. A  criança entra progressivamente na brincadeira do adulto, de quem ele é inicialmente o brinquedo, o espectador ativo e depois o real parceiro.
Não existe na criança uma brincadeira natural, a brincadeira é um processo de relações interindividuais, portanto, de cultura. É necessária a existência do social, de significações a partilhar, de possibilidades de interpretação, portanto de cultura para haver jogo.
A criança não brinca numa ilha deserta, ela brinca com as substâncias materiais e imateriais que lhe são propostas. Ela brinca com o que tem na mão e com o que tem na cabeça. Dispor de uma cultura lúdica é dispor de um certo número de referências que permitem interpretar como jogo atividades que poderão não ser vistas como tal por outras pessoas. Quando a professora propõe uma brincadeira ela esta propondo um jogo que seja capaz de dar significado a um objetivo para alcançar com a criança. Na educação infantil a brincadeira nunca é por acaso, pois, a criança pequena aprende brincando.
Se pensarmos a consequência dessa concepção de brincadeira enquanto aprendizagem social, veremos que todo contexto que envolve a criança (seja de relações, de imagens, de materiais, etc.) influi na formação de sua cultura lúdica, da qual ela não é um mero receptor, mas um agente á medida que a modifica e é modificada pelo todo social.
Nessa perspectiva o brincar aparece como forma de integração da criança na sociedade e passa a reclamar um lugar mais significativo em nosso currículo do que o que ocupa até o momento (geralmente como distração ou descarga de energia excessiva da criança).
O brinquedo, a brincadeira, o espaço e o tempo de brincar, as experiências anteriores dessa criança formam um todo (cultura lúdica).
A cultura lúdica não está isolada da cultura geral. Essa influência é multiforme e começa com o ambiente, as condições materiais. A cultura lúdica é antes de tudo um conjunto de procedimentos que tornam o jogo possível. O jogador precisa partilhar dessa cultura para poder jogar. Através do lúdico a professora vai envolvendo a criança no seu mundo imaginário fazendo com a criança crie significados para enfim!  Levar estes significados para a sua vida social.

Se entendermos a cultura lúdica enquanto construção do indivíduo dentro de um determinado meio perceberá que influências como o contexto social desse indivíduo, suas experiências anteriores. a idade e principalmente o sexo influirão nessa construção. A criança usa elementos da cultura, porém dá a eles significações individualizadas de acordo com suas experiências anteriores. O desenvolvimento da criança determinará também algumas experiências possíveis em relação ao brincar, mas não produz por, si mesmo a cultura lúdica (se assim fosse se brincaria igualmente em todos os lugares do mundo). Portanto, pela brincadeira a criança mostra-se como membro de uma sociedade que possui características e valores próprios, dos quais ela se apropria, mas também sobre os quais ela exerce influência. Mesmo essa pequena análise da construção da cultura lúdica pela criança nos remete para a importância do educador conhecer e reconhecer na brincadeira os elementos culturais dos quais ela se serve e, a partir dessa leitura mais pormenorizada, poder fornecer a criança os meios (materiais ou não) para o aprofundamento da brincadeira particularmente no que se refere.


Para a criança o brincar acontece de forma espontânea. Ela brinca não pensando em aprender algo, essa tarefa de escolher as brincadeiras corretas para casa eixo de aprendizado é do educador. Ele escolhe as brincadeiras de forma sistematizada de acordo com o eixo e com o objetivo. A través do desenvolvimento da brincadeira deve-se permitir que a criança crie seus próprios significados de forma livre e prazerosa.


BRINQUEDO E BRINCADEIRA

 O brinquedo e seus usos, parte inicialmente da clareza com que diferencia o brinquedo (objeto) da brincadeira (ato de brincar/função simbólica) diz Gilles Brougere:

 A brincadeira escapa a qualquer função precisa. O que caracteriza a brincadeira é que ela pode fabricar seus objetos, em especial, desviando de seu uso habitual os objetos que cercam a criança. O brinquedo é acima de tudo um dos' meios de desencadear a brincadeira. Porém, a brincadeira escapa em parte do brinquedo. 

Fica claro nessa colocação que a brincadeira transcende o brinquedo, porém, é de suma importância ter um material adequado para o suporte e desenvolvimento proveitoso da brincadeira e seu aprofundamento. A limitação de materiais para o brincar existente na maioria de nossas unidades educacionais voltadas a primeira infância, em nada auxilia o desenvolvimento da capacidade criativa dessa criança.   
 O brinquedo é mais que um instrumento de brincadeira. Ele traz para a criança não só um meio de brincar, mas também imagens, representações, universos imaginários. Ele estrutura o conteúdo da brincadeira sem, no entanto, limitar a criança.
 A qualidade dos jogos (importância da relação entre as crianças, atos adaptados à situação encenada) depende diretamente do material disponível e de sua escola. 
Essa ideia de brinquedo enquanto sustentáculo da brincadeira, como forma de tomar possível seu aprofundamento e por consequência suas possibilidades de aprendizagem em diferentes ambientes nos remete a muitos questionamentos sobre os materiais de nossas escolas tais como:                                
  Quais as demandas das crianças em relação a materiais para suporte e ampliação de suas brincadeiras? Os brinquedos que oferecemos são os desejados?
 Que papel assume o brincar na educação da primeira infância hoje em nossas escolas?
Outras questões poderiam ser elencadas, mas, por trás de todo panorama estrutural (contexto material, postura do educador frente ao brincar espontâneo, horário e tipo de brincadeira proporcionada pela rotina, etc.) está uma concepção de educação que privilegia ou não o brincar enquanto maneira peculiar de construção de conhecimentos nessa faixa etária. Nessa perspectiva nós educadores temos que estar atentos a nossas concepções e, remexendo velhas certezas, gerar desequilíbrios que nos levem a estudos mais aprofundados nessa área. 
"O contexto material proposto às crianças também pode ser considerado como um quase discurso sobre o jogo e seu lugar. O jogo da criança se desenvolve em relação ao que lhe oferece o meio. Jogar é sempre manipular elementos preexistentes quer sejam materiais ou imateriais (imagens) Os adultos são diretamente responsáveis pelos ambientes de jogo, inclusive quando esse meio não contem elemento lúdico especifico. A construção do estoque da escola maternal está ligada ao significado atribuído aos diferentes brinquedos. Nem todos tem o mesmo valor e precisamos compreender como essa lógica se efetua.  A própria escolha de um material em detrimento de outro já e uma forma de exprimir os valores que a escola e o educador possuem em relação a aprendizagem e a brincadeira.
 Existe um maior número de brinquedos adaptados ao tamanho da criança (onde a criança é o autor na brincadeira/jogo de personagem) do que brinquedos miniaturizados e de manipulação (onde a criança age como autor dos roteiros e organizador do contexto/jogo de disposição e organização).


Os brinquedos femininos evocam maciçamente o universo familiar (cuidado com o bebe, trabalhos domésticos e universo de férias). Os brinquedos masculinos são marcados por temáticas que não pertencem ao lar, desde o carro que permite sair de casa, até os universos profissionais e a aventura da qual a guerra, sem dúvida, é o arquétipo, com uma importância concedida ao mundo intergaláctico e á fantasia.
Na verdade A questão é que isso tudo vai muito além de uma simples brincadeira: envolve a sexualidade da criança. E os pais e educadores devem saber como lidar com essas situações para não prejudicar a formação dos pequenos. Quando a criança age assim, ela está apenas descobrindo algo novo, explorando, e isso faz parte do desenvolvimento natural deles. As crianças devem claro, ser orientados pelos pais. Mas é essencial que tenham livre arbítrio para fazer suas escolhas. Essa diferença na criação de meninos e meninas só cria uma expectativa nos pequenos quanto ao papel que devem assumir e impede que se desenvolvam normalmente.
    Os brinquedos considerados "pedagógicos" aparecem na escola em número muito maior do que os demais tipos (como aqueles geralmente usados para a brincadeira fora do contexto escolar).
Cada aspecto aqui mencionado é capaz de gerar longas e frutíferas discussões sobre qual a visão de educação que lhe fornece respaldo. Ficam aqui alguns questionamentos para sua reflexão:
  Brincar com bonecos-soldados, armas gera crianças mais agressivas? A criança usa a brincadeira de guerra como catarse, de seus medos ou como forma de interpretar a realidade? A criança sabe diferenciar fantasia de realidade?
No dia a dia, as crianças, principalmente os meninos, brincam espontaneamente de luta, imitando seus super heróis favoritos. Um graveto ou até mesmo a própria mão podem se transformar numa arma. As crianças elaboram suas vivências diárias nas brincadeiras de faz de conta. Cabe ao adulto demarcar para elas os momentos em que o brincar ultrapassa o limite do faz de conta tornando-se real e podendo realmente machucar. 
O adulto não deve estimular a criança a brincar com armas de brinquedo, não por causa da brincadeira em si, é porque pode passar uma mensagem de que a violência é algo aprovado por ele, algo natural. A brincadeira é sempre uma simulação, uma representação do mundo real e a criança sabe distinguir a realidade da fantasia. Volto a afirmar, mais uma vez, o diálogo é essencial. E necessário que os adultos conversem com a criança sobre a violência que ela está exposta.
Na escola a brincadeira tem que sempre assumir a função educativa e isso pede que os brinquedos devam estar em sua grande maioria, voltados para questões de conteúdos curriculares específicos? Que conteúdos?  Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada.


O BRINQUEDO DE CASA NA ESCOLA



E os brinquedos que vem para a escola (nas mãos, bolsos e mochilas das crianças) e que geralmente são vistos como vilões pelo professor, pois gerariam em seu dono ou até mesmo todo o grupo de crianças dificuldades de concentração para as tarefas sérias que deverão realizar. Outro ritual comum em nossas escolas e sobre qual podemos refletir, é a fatídica sexta-feira do brinquedo (onde cada criança pode trazer para escola um brinquedo de casa). Esse dia costuma ser para muitos pais, educadores e crianças um dia de altíssimo stress (medo de perder, de quebrar, falta de experiência das crianças em fazer as negociações necessárias quanto as regras de utilização ou concessão do material para os demais, etc,..). No final, o que seria um dia feliz pode transforma-se numa jornada de infortúnios. o pequeno brinquedo de bolso chega frequentemente ás escolas, seja qual for a idade da criança . Ele será exibido na escola, no corredor, quase sempre as escondidas e será , as vezes, objeto de cobiça, gerando luta por sua posse longe de serem rejeitados esses pequenos brinquedos podem ser aceitos na escola e utilizados como assunto em pauta.
A criança tem poucas possibilidades de possuir de verdade, a tal ponto os outros objetos que lhe dizem respeito podem ser submetidos ao controle do adulto. O brinquedo permite a posse real, que pode ir a alguns casos até a destruição, a dádiva, a trocas. A criança passa assim, pela experiência de posse e das negociações necessárias com os outros, diante do desejo de utilização. Antes de ser possuído o brinquedo foi escolhido, comprado, oferecido. Através do brinquedo a criança se situa no universo de consumo. Diante dessas análises percebe-se que em nossas escolas fala-se muito que a aprendizagem se constrói sobre experiências adquiridas em tentativas sucessivas, reforça-se que a interação é um fator de aprendizagem que se realiza no grupo social e que deve ser estimulada em todos os aspectos possíveis. Podemos então, a partir desse discurso tão sucessivamente proferido, levantar algumas questões:
  Por que o brinquedo da criança (seu objeto de orgulho, afeição, etc.) não pode ter livre entrada na escola?
  Sabendo estar o brinquedo na mochila e tendo a necessidade de controlar o desejo e retardar seu uso. (respeitando regras e combinados construídos pelo grupo) não é exercício de disciplina significativo para a criança dessa faixa etária.
 A tão almejada interação social não seria alavancada com as necessárias negociações entre as crianças sobre os usos dos brinquedos dos colegas estabelecendo entre si regras e combinados para a utilização, organização.
  Por que a criança não pode levar o seu brinquedo para a escola  de segunda a sexta?
Novamente aqui verífica-se que por trás dessas decisões quase sempre tomadas sem perceber ou por rotina existe uma concepção de educação e de brincadeira por parte do educador, esteja esta concepção clara, implícita, ou seja, ela até mesmo inconsciente. Desvenda-la é função do educador que pretende de maneira séria preocupar-se com a infância dessas crianças e sua cultura. 

O QUE A CRIANÇA FAZ COM JOGOS E BRINQUEDOS É SEMPRE BRINCADEIRA?

Brougére coloca:

Quando não existe por parte da criança o poder de decisão sobre a brincadeira (sobre do que brincar, a que momento, com que material entre os disponíveis e com sua definição de quais as regras quê norteará esse processo) não existe na verdade a brincadeira, mas uma atividade de ensino, disfarçada de lúdica pelo educador, como forma de seduzir a criança e apresentar-lhe conteúdos específicos de diferentes áreas em forma de "jogo". 

O aspecto lúdico da atividade serve portanto como maneira de atrair a atenção e o empenho da criança para a situação de ensino planejada pelo professor (com claro objetivo de tratar conteúdos específicos eleitos por ele como importantes).
Quero ressaltar então que a brincadeira destituída de suas principais características (liberdade de tomada de decisão, entrada em situação imaginária, prazer, privilégio do processo em relação ao produto final, regras acordadas entre os que brincam) não pode, portanto ser considerada como brincadeira no sentido definido por Brougére.

Essa concepção de brincadeira nos remete a refletir sobre nossas escolas de educação infantil hoje. E em que medida realmente permitimos que a criança brinque ou, se nosso grande número de limitações (de tempo, de material, de tipos de brincadeiras permitidas ou não,etc.) não acaba por relegar a
brincadeira efetiva apenas ao parque da escola ou a casa dessa criança ,desvinculando-a de todo processo pedagógico cotidiano.
Outro fator a ser considerado é que nem sempre o que é brincadeira para o adulto, o é para a criança. Assim coloca Brougére:

As crianças exploram os brinquedos como o fazem com outros objetos do ambiente. Se uma parte dessa exploração é um prelúdio, uma preparação para a brincadeira, em alguns casos a relação com o brinquedo para por ai. O brinquedo não passa de uma parte do ambiente a ser descoberto, sem desencadear uma atividade lúdica.
Treinar o olhar sobre o que é ou não brincadeira para a criança é nossa primeira tarefa pois só a partir dai poderemos, com clareza de objetivos propor e intervir na brincadeira espontânea da criança (seja com matérias ou posturas) visando valoriza-la e lhe possibilitando desdobramentos e aprofundamentos como sem dúvida deve ser nossa intenção. Entendendo o brincar espontâneo da criança como dotado de valor educativo significativo e pensando em proporcioná-lo precisamos então refletir sobre os critérios de seleção e organização dos materiais que estão sendo utilizados em nossas escolas. Olhar o estoque de brinquedos presentes em nossas escolas e o seu uso no dia a dia é fundamental quando pensamos em fazer da brincadeira mais do que um passatempo ou um elemento de "descarga de energia" da criança ou ainda como indo além de uma forma de liberação do professor para realização de outras tarefas. Não existe uma educação espontânea, sempre o adulto está construindo uma ação educativa e essa construção ocorre de acordo com a concepção que ele tem de criança e de sua maneira peculiar de aprender, bem como dos limites/possibilidades de aprendizagem que ele acredita fazerem parte do desenvolvimento dessa criança.
As intervenções então, sempre partirão dessas suas premissas anteriores e farão toda a diferença no processo de planejamento, execução e avaliação da ação educativa. Isso também se aplica aos ambientes proporcionados por ele a criança
"O material pedagógico parece estar entre a prática e os discursos. Como os primeiros, ele é significativo, traduz a escolha dos pedagogos e o valor embutidos naquele objeto. Ele também orienta práticas e lhes dá suporte e constituem o meio material aonde essas práticas vão se desenvolver. Escolher um determinado material é exprimir valores, envolver-se em uma lógica pedagógica como vimos através daquilo que é eleito e daquilo que é eliminado.
 Na maioria das vezes a escolha do material disponibilizado não respeita aos interesses/necessidades de quem brinca, quer por não ser submetida a uma negociação na escolha pela criança do que estará acessível, quer pela falta de olhar sensível do educador para a construção da cultura lúdica da criança ou ainda pelos próprios objetivos que este elege para a atividade. Nisso podemos generalizar para nossas escolas, a participação da criança geralmente fica restrita ao cumprimento das regras de utilização e de arrumação do material' determinadas pelo professor.
 Uma pesquisa realizada em Quebec levantou 4 critérios básicos para a seleção e organização do material disponibilizado para a criança, que poderiam ampliar as possibilidades de brincadeira efetiva, principalmente no que tange a sua diversificação e aprofundamento.
 1)    gerenciamento lógico da mobília (arrumação e organização coerentes dos cantos ou espaços destinados ao brincar.)
2)    diversificação de papéis propostos (dispor o material de modo que evite limitar o papei da criança no jogo a uma só atuação)
3)    presença de material completo para os cenários, com acessórios que permitam reiniciar o jogo (vários materiais pertinentes e significativos ao contexto do jogo simbólico costumam ampliar o envolvimento da criança e aprofundar a brincadeira).
4) divisão dos ambientes, isolamento levando a uma intimidade do ambiente (a criança, em alguns jogos busca formar uma ambientação isolando seu espaço ou demarcando o. O professor pode buscar maneiras de propiciar Isso com tecidos, biombos, divisórias de papelão, etc....)
 Cabe a cada um de nós buscarmos caminhos de reflexão e desenvolvimento para compreendermos o que é importante para nossas crianças exemplo: o que trás significado para ela? Qual a melhor forma de conseguirmos lidar com determinadas situações para que não venhamos prejudicar o desenvolvimento natural dos nossos educandos.
Creio que a melhor maneira é a pesquisa sistematizada para que tenhamos mais subsídios para lidarmos as situações do nosso dia-dia. E observar as nossas crianças para planejarmos os conteúdos curriculares de acordo com as necessidades das mesmas para assim, terem um desenvolvimento natural e satisfatório.

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